Senadores reúnem assinaturas para criar CPI da Covid-19

Foto: Agência Brasil

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) reuniu assinaturas suficientes para protocolar um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

O requerimento conta com 31 assinaturas, acima das 27 necessárias para protocolar o pedido. o documento foi registrado na manhã desta quinta-feira (4).

Agora cabe ao presidente do senado, rodrigo pacheco (dem-mg), decidir se instaura ou não a CPI.

Sem mencionar a possibilidade de uma cpi, pacheco e o presidente da câmara dos deputados, arthur lira (pp-al), divulgaram uma carta na terça-feira com as prioridades do congresso, na qual afirmam que o congresso deve ser neste momento “sinônimo de solução, e não de problemas para que o povo brasileiro possa ultrapassar esse drama tão pungente e doloroso da forma mais rápida e com os menos danosassinam requerimento parlamentares de partidos como PT, PSB, Podemos, PSDB, PDT, PSD e MD.

A candidata derrotada à presidência do senado, simone tebet (mdb-ms), também subscreveu o requerimento.

O requerimento de randolfe afirma que o governo federal tem violado direitos fundamentais básicos e que o brasil tem dado “péssimo exemplo” no enfrentamento à pandemia. a gestão bolsonaro, afirma o texto, tem deixado de “maneira irresponsável” de seguir as normas sanitárias das principais organizações de saúde do mund

“O governo bolsonaro parece ter optado por lavar as mãos e se omitir, incentivando até mesmo tratamentos sem nenhuma evidência científica, além de atrapalhar os esforços de prefeitos e governadores.

O documento também afirma que o governo buscou retardar o processo de aquisição de vacinas e desacreditar as imunizações, por conta de disputa ideológica e política. e também cita como exemplo de má gestão a situação de manaus, duramente afetada pela segunda onda da pandemi

“É preciso analisar com urgência a grave omissão do governo federal, que foi alertado de que faltaria oxigênio nos hospitais de manaus quatro dias antes da crise, mas nada fez para prevenir o colapso do sus (sistema único de saúde)”, afirma o texto.

*Folhapress

 



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