Idosa cai devido à declive na calçada no Centro de Santo Antônio de Jesus

Uma idosa caiu na calçada de uma loja na Avenida Roberto Santos em Santo Antônio de Jesus. Em contato com o Blog do Valente, um internauta relatou que devido a um declive na calçada, a idosa acabou caindo na manhã desta sexta-feira (04). O SAMU compareceu ao local e a encaminhou para o Hospital Regional. Testemunhas relataram que outras pessoas já sofreram queda no mesmo local.

Veja algumas recomendações para acessibilidade em calçadas:

Pisos

Para melhor acessibilidade, a superfície das calçadas deve ser regular, estável e antiderrapante sob qualquer condição. O piso não deve provocar trepidação em dispositivos com rodas – como carrinhos de bebê e cadeiras de rodas. É admitida inclinação transversal da superfície de até 3% e inclinação longitudinal máxima de 5% (inclinações maiores que 5% são consideradas, tecnicamente, rampas). É recomendável, ainda, evitar padrões visuais na superfície do piso que possam causar sensação de insegurança – como, por exemplo, contrastes de cores que causem a impressão de tridimensionalidade. Pisos de concreto pré-fabricados ou moldados in loco costumam oferecer bons resultados.

Juntas de dilatação ou grelhas presentes nas calçadas devem estar, preferencialmente, fora do fluxo principal de circulação. Os vãos transversais das juntas e das grelhas devem ter, no máximo, 15 mm. As tampas de caixas de inspeção devem estar absolutamente niveladas com a calçada. Devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição – quando houver alguma textura em sua superfície, esta não pode ser similar à dos pisos táteis. Eventuais frestas devem ter dimensão máxima de 15 mm.

4 Sinalização tátil3 Travessia
Para travessia das vias, as calçadas podem ser rebaixadas ou a faixa pode ser elevada. O rebaixamento é feito nas travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver foco de pedestres. Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito da via. A inclinação, constante, não deve ultrapassar 8,33%. A largura da área rebaixada deve ser igual à largura da faixa de pedestres quando o fluxo calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min a cada metro. Nos demais casos, admite-se largura mínima da área rebaixada de 1,20 m. Em vias com largura inferior a 6 m, a faixa elevada é recomendada em travessias com fluxo superior a 500 pedestres/hora e fluxo de veículos inferior a 100/hora. Seu uso é mais comum, por exemplo, em terminais de ônibus rodoviários e urbanos.

A sinalização tátil é feita com pisos que são colados ou integrados à calçada. Geralmente, são colados quando são de borracha antiderrapante e integrados quando feitos de concreto. Os pisos devem ter contraste de cor com a superfície adjacente e a modulação de seu relevo é padronizada em dois tipos: de alerta e direcional. Essas modulações devem garantir a continuidade de textura e o padrão de informação.

4.1 Piso tátil de alerta
É usado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. Sua textura é feita de um conjunto de relevos tronco-cônicos. Esse piso deve ser instalado perpendicularmente ao sentido de deslocamento nos rebaixamentos de calçadas e quando houver mudança de direção nas linhas de sinalização tátil direcional. Nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalização tátil de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento a 0,5 m do meio-fio.

4.2 Piso tátil direcional
Deve ser utilizado quando há ausência ou descontinuidade de linhaguia, servindo como guia de caminhamento. Essa sinalização é instalada no sentido do deslocamento. Nos rebaixamentos de calçadas, quando houver sinalização tátil direcional, esta deve conduzir à sinalização tátil de alerta. (*infraestruturaurbana)



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