No coração da cidade de Santo Antônio de Jesus, encontra-se a Praça do Rio Branco, conhecida anteriormente como Jardim Velho. Um espaço que guarda consigo a memória de uma história rica e transformadora. O cineasta e roteirista Tau Tourinho compartilha conosco os detalhes dessa evolução.
Vasculhando a memória, tau Tourinho recorda que a praça, que ocupa o local onde um dia foi o segundo cemitério da cidade, desativado na década de 1930. Após esse período, o que se revelou foi uma área plana, com meio-fio e passeio, pronta para receber uma nova função e vida.
Em seguida, foi construído um belo jardim público no local, com canteiros floridos e um coreto. O nome inicial da praça era Praça da Edificadora, mas mais tarde foi alterado para Praça Rio Branco. Mais recentemente, recebeu o nome de Praça Renato Machado.
Uma fotografia antiga mostra um grupo de pessoas posando para uma foto embaixo de um pé de Jequitibá. À esquerda da foto, é possível ver casas que eram armazéns de fumo e correspondem atualmente ao local onde estão situados a Motosol e o Supermercado Doce Preço. Ao fundo, atrás do tronco da árvore, é visível a atual Rua 15 de Novembro e o local onde hoje se encontra a Câmara de Vereadores.
Outra fotografia, da década de 1960, retrata os bancos da praça, os canteiros floridos e a arquitetura característica da época. Durante muito tempo, o local foi popularmente conhecido como Jardim Velho.
Durante muito tempo, a Praça do Rio Branco foi popularmente conhecida como Jardim Velho, um apelido que traduzia a essência e a tradição desse espaço. Essa alcunha fazia parte do cotidiano dos moradores e era carregada de histórias, lembranças e afetos.
Essa é a história da Praça do Rio Branco, um espaço que passou por diversas transformações ao longo dos anos, mas que continua sendo um ponto importante e representativo na cidade de Santo Antônio de Jesus.
