Conheça opções de tratamentos para a orelha rasgada

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Os maxibrincos são acessórios lindos, que valorizam qualquer look básico. Mas eles não representam uma opção para todos. Quem tem a orelha rasgada ou quase lá, sabe que um brinco pesado pode virar inimigo.

De acordo com o dermatologista Abdo Salomão, são duas as principais causas que levam ao rasgo do lóbulo. A primeira é o furo mal posicionado, muito perto da borda da orelha, que pode ficar fragilizada e romper. A segunda é o uso de brincos pesados, que dia a pós dia forçam e destroem o tecido de sustentação.

Como evitar a orelha rasgada?

Os principais cuidados para não rasgar sua orelha, segundo Salomão, consistem em usar brincos mais leves e curtos. Mesmo os compridos podem acabar enroscando em algum lugar e, eventualmente, forçando o lóbulo. Fazer o buraco na posição correta também é muito importante.

A má notícia é que, mesmo com essas precauções, o estrago também pode ter causa traumática. “Às vezes, por exemplo, uma criança pode puxar o brinco e rasgar. Ou até outros acidentes eventualmente causam isso”, salienta o dermatologista. Já a boa notícia é que, diante do problema, há várias possibilidades terapêuticas de tratamento.

“Na cirurgia convencional de reconstrução do lóbulo, é feita uma anestesia local e o cirurgião, com lâmina de bisturi, tira as bordas e dá dois pontos do lado anterior e dois do lado posterior da orelha. A cicatrização é rápida e o resultado estético é ótimo”, garante Salomão. A aplicação de ácido em diferentes sessões também auxilia no tratamento.

Cirurgia a laser é opção

De acordo com o dermatologista, o procedimento que está na moda agora para reconstituir a orelha rasgada é feito por meio de equipamentos a laser. “Eles contêm uma ponteira cirúrgica  pro-collagen”, explica. Por meio dela, é possível permitir que ambas as partes da derme possam colar novamente.

Como a orelha rasgada rompe o tecido, não há possibilidade de uma junção ou cicatrização de ambas as partes dela. Aí entra o papel do laser, que aquece o local, remove a epiderme de um lado e de outro e depois ajuda a juntar as partes novamente.

Neste caso, o rasgo cicatriza porque o laser estimula a produção de colágeno. O dermatologista aponta que o procedimento não necessita de anestesia e que, na maioria dos casos, uma sessão é suficiente. O paciente vai embora com o curativo na orelha e depois o retira de acordo com a orientação médica.

“A cirurgia a laser é vantajosa porque você consegue fazer tudo o que se faz na cirurgia convencional, só que sem necessidade de anestesia, agulha, pontos e dor. Sem falar que o resultado estético é melhor”, sugere Salomão. Mas, para obter bons resultados, é importante manter alguns cuidados.

É preciso ter atenção para não puxar a orelha novamente e só refazer o furo após a cicatrização completa do local, que pode levar até dois meses. Também vale repensar os velhos hábitos de usar brincos longos e pesados. (Terra.com)



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