“A epidemia do tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou”. As palavras são da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, este ano, celebra o Dia Mundial sem Tabaco com (mais) um alerta sobre os perigos deste vício, cada vez mais sem idade, gênero ou classe social.
De acordo com a OMS, os dados acerca do tabagismo têm tanto de claros como de alarmantes. Eis alguns:
– O tabaco mata metade dos fumantes;
– Ao todo, são cerca de seis milhões as pessoas que morrem anualmente por causa do vício, sendo que cinco milhões de óbitos resultam do uso direto de tabaco;
– Perto de 80% dos mais de bilhões de fumantes em todo o mundo vivem empaíses com economias fracas.
– E sim, são bilhares de fumantes.
O tabaco é a causa número 1 de câncer a nível mundial, tendo ainda uma implicação no aparecimento da doença de forma indireta, devido ao fumo passivo. Quando ao este, é capaz de causar doenças cardiovasculares e respiratórias graves em adultos e provoca, todos os anos, mais de 600 mil mortes prematuras. Em 2004, dessas mortes prematuras, 28% correspondiam a crianças.
Mas o câncer está longe de ser a principal consequência do tabaco. Existem outras e que vão desde a insuficiência real às doenças infectocontagiosas. No caso das mulheres, fumar desde cedo pode ter como consequência o aparecimento precoce da menopausa e fumar durante a gravidez tem um impacto direto no DNA do bebê. Sabe o que acontece ao corpo quando deixa de fumar?
Contudo, há que salientar que os efeitos nocivos deste vício não estão apenas relacionados com o cigarro tradicional. São cada vez mais as evidências científicas de que os cigarros eletrônicos têm também um impacto prejudicial para a saúde, não sendo, muitas vezes, a melhor opção para deixar de fumar de vez.
*NM