Mulheres vivem mais do que homens, diz estudo

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A expectativa de vida das mulheres é maior que dos homens devido a uma possível diferença genética, de acordo com uma pesquisa cientifica. Publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS), o estudo, conduzido por um grupo de investigação internacional e coordenado por Fernando Colchero, da Universidade da Dinamarca do Sul, indica que, mesmo com o aumento da longevidade no mundo, o gênero masculino continua atrás do feminino em relação à expectativa de vida.

Uma das hipóteses é que a causa dessa diferença seja a genética. Os machos têm apenas um cromossomo X em relação às fêmeas, o que privaria eles de compensar eventuais anomalias genéticas superiores a que um cromossomo pode suportar.

A vantagem das fêmeas sobre os machos é registrada em todos os primatas, no geral. “A desvantagem do macho se funde nas raízes da evolução”, explicou Susan Alberts, da Universidade Duke e uma das autoras do estudo.

De acordo com ela, caso o elemento “culpado” pela brecha para a longevidade for identificado, “poderemos estar em condições de ajudar os homens a recuperar posições na longevidade”. A pesquisa analisou os dados relativos a mais de um milhão de pessoas desde o século 19, e de seis espécies de primatas, como os chimpanzés.

O resultado também evidencia que as últimas gerações de seres humanos viveram na época com a maior expectativa de vida da história graças aos progressos da medicina e da saúde pública. “É desconcertante porque, se agora podemos fazer com que a vida dure mais, por que não podemos reduzir a brecha entre homem e mulher?”, ressaltou Alberts. (Com ANSA)



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