Ministro esclarece acordo com os EUA para uso da base de Alcântara no Maranhão

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“Ciência e tecnologia são a ponta de lança para a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento de qualquer país. O acordo foi feito com os EUA porque o país detém 80% do mercado em tecnologia aeroespacial”, a afirmação foi feita pelo ministro Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) durante a audiência especial na Câmara dos Deputados para exposição sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) Brasil/Estados Unidos, que prevê uma parceria entre os dois países para o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

Segundo Pontes, estima-se que cerca de dois mil satélites estejam hoje operando no espaço, com esse número podendo saltar para dez mil na próxima década. “O acordo com os EUA é o ponto de partida de um processo grande. Quando a gente conseguir desenvolver este centro, vamos ter a nossa soberania muito mais forte, com capacidade de criar satélites e gerar lançadores, dentre outros”, disse o ministro e primeiro astronauta brasileiro.

Presidida pelo deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT-BA) e com a participação de deputados de vários partidos, a audiência buscou esclarecimentos do ministro sobre o acordo com os Estados Unidos em questões como soberania nacional, meio ambiente e controle estratégico. “A participação de deputados de vários partidos mostra a importância da discussão do tema, estratégico para o desenvolvimento tecnológico do país”, disse Félix.

A audiência foi promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) do Congresso.

Ascom/Deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT-BA).



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