Polícia revela detalhes sobre morte do dentista Lucas Maia: 21 pessoas já foram ouvidas nas investigações

Lucas Maia de Oliveira dentista encontrado morto no Rio Vermelho. Crédito: Reprodução

Nesta terça-feira (5), a Polícia Civil divulgou novas informações sobre o caso do dentista Lucas Maia, encontrado morto em seu apartamento de luxo no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Durante os 12 dias de investigações, um total de 21 pessoas, entre parentes, amigos e conhecidos da vítima, foram ouvidas.

Lucas Maia foi dado como desaparecido em 23 de novembro e, dois dias depois, em 25 de novembro, seu corpo foi descoberto em avançado estado de decomposição, amarrado à cama e sem sinais de tiros. No local, havia pó de café espalhado pelo chão da sala, e o cachorro da vítima estava preso na varanda.

O primeiro a encontrar o corpo foi um amigo que possuía a chave do apartamento, por volta das 16h30 de sábado (25). Às 17h, equipes da Polícia Militar e Civil já estavam no local.

Durante a investigação, descobriu-se que TV, carro, notebook e celular de Lucas foram levados. Imagens de câmeras de segurança revelam o momento em que o suspeito de assassinar o dentista deixa o prédio da vítima. O suspeito, com o rosto oculto por um capuz, é visto arrastando uma mala que pertencia a Lucas, deixando o local na madrugada de sexta-feira (24), por volta de 1h30 da manhã.

O suspeito circulou por cerca de uma hora com o veículo da vítima após deixar o apartamento. Segundo as informações iniciais, vítima e suspeito chegaram juntos ao prédio na quinta-feira (23), por volta das 13h.

No dia 1° de dezembro, um homem que conheceu Lucas por meio de um aplicativo de encontros prestou depoimento por sete horas. O primeiro contato ocorreu em 16 de novembro, e os dois se encontraram um dia depois. Ele não foi preso, pois não havia motivos para um mandado de prisão provisório, e mais três testemunhas devem ser ouvidas na próxima semana.

As investigações apontam que várias pessoas entraram no imóvel entre 16 e 20 de novembro, todas consideradas suspeitas pela polícia.

A delegada esclareceu que o crime é tratado como homicídio e não latrocínio, roubo seguido de morte, isso porque o suspeito teria matado Lucas Maia primeiro, para depois roubar os pertences.

“A gente está trabalhando com a hipótese de homicídio qualificado e furto. . Homicídio a pessoa já matou e depois, por uma conveniência, resolveu subtrair. E justamente por ser homicídio está sendo apurado pelo DHPP e não pelo Deic”, explicou.



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia