Suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel são indiciados

Foto: reprodução

Os quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Freitas foram indiciados por três crimes, sendo eles, homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (20).

Sara Freitas foi encontrada morta às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, na região Metropolitana de Salvador, no dia 27 de outubro, após ficar quatro dias desaparecida. O corpo dela foi achado parcialmente queimado.

Segundo a polícia, a delegacia de Dias D’Ávila, responsável pela investigação do caso, concluiu o inquérito que apurava a morte da cantora.

Ederlan Mariano, marido da cantora é suspeito de ser o mandante do crime, Gideão Duarte, Bispo Zadoque e Victor Gabriel de Oliveira foram denunciados à Justiça na terça-feira (19). O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) na sexta (15).

No dia 13 de dezembro, a Justiça da Bahia prorrogou as prisões preventivas de três suspeitos de envolvimento no caso: Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque. Os três seguem custodiados em unidades prisionais. Já Ederlan está detido no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador.

Segundo o delegado Euvaldo Costa, Ederlan “deixou clara a intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos”. Ainda segundo ele, o suspeito teria confessado o crime. A defesa nega.

Ainda de acordo com as investigações, cada um dos suspeitos teve uma participação diferente no crime. Ederlan Mariano encomendou a morte de Sara Freitas; Gideão Duarte levou a cantora até o local combinado; Victor Gabriel segurou a vítima e Bispo Zadoque a esfaqueou.

Pagamento

Os suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel admitiram ter recebido R$2 mil, dados por Ederlan Mariano para executar o crime. A declaração foi dada durante interrogatório na delegacia de Dias D’Ávila.

Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Freitas, um quarto homem identificado apenas como “cantor Davi Oliveira” também está na divisão do dinheiro.

  • R$ 2 mil: valor pago por Ederlan Santos Mariano pela morte de sua esposa;
  • R$ 900: valor recebido por Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver;
  • R$ 500: valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Bispo Zadoque a matasse;
  • R$ 400: valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele também teria voltado ao local do crime com os executores para a queima do corpo de Sara;
  • R$ 200: valor recebido pelo homem identificado como “cantor Davi Oliveira”, que não participou, mas sabia do plano.


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