Professores e estudantes protestam na Tancredo Neves; categoria quer greve geral

Professores e estudantes protestam na Tancredo Neves; categoria quer greve geral

Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias
Um grupo de professores e estudantes das universidades estaduais da Bahia realiza caminhada na Avenida Tancredo Neves na manhã desta quarta-feira (20). Após se concentrarem na Praça Newton Rique, os cerca de 100 manifestantes saíram andando pela avenida, usando apenas uma das faixas de tráfego. Entre as pautas dos docentes, está o ajuste fiscal e a proteção dos direitos do funcionalismo público – os participantes do ato propõem greve geral em âmbito municipal, estadual e federal. “Nós estamos aqui em duas frentes: uma em defesa da universidade pública, que tem a ver com os serviços públicos e servidores públicos. Por isso a greve geral contra Temer, contra Rui e contra ACM Neto, para agregar todos os servidores públicos contra o ajuste fiscal, que coloca nas costas dos trabalhadores a saída para a crise do capital”, explica Elson Moura, diretor da Associação de Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs). Outros dois grupos realizam atos com a mesma pauta na manhã desta quarta, um na Praça da Piedade, e outro no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em frente à Secretaria de Educação do Estado. Os professores das universidades federais também defendem o pagamento do reajuste salarial dos servidores do estado – o governo afirma que a medida de reajuste zero foi tomada por conta de o limite prudencial ter sido ultrapassado. “Limite prudencial é como a própria palavra diz, é prudência, não é que está alterado o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal”, avalia Milton Pinheiro, coordenador da Associação de Docentes da Uneb. “Pelo contrário, quando o secretário da Fazenda diz que o ICMS cresceu 7%, o limite cresceu também. Agora o governo diz que a saúde financeira do estado é gigantesca para a imprensa e diz ao funcionalismo que não pode fazer nada”, completou, acrescentando que as entidades de classe vem estudando “mês a mês” a arrecadação e a distensão entre o limite da LRF e o que tem sido produzido como orçamento.

(BN)



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