Morte de menino que chegou em hospital com corte na mão pode ter sido por excesso de anestesia, aponta laudo

 

O menino Kayllan Dias, de um ano e seis meses, que morreu após dar entrada no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, com um corte na mão, veio a óbito após ter edema cerebral e hemorragia que podem ter sido causadas pela quantidade de anestésico que recebeu na unidade médica. Foi o que apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado nesta sexta-feira (4).

A perícia destaca que o médico que atendeu e aplicou a medicação na criança não calculou a dose do anestésico como deveria, levando em consideração o peso do garoto.

O laudo ainda aponta que o excesso desse tipo de medicação causa convulsão e parada cardíaca, reações que a criança apresentou depois de tomar três doses de anestésico, segundo a família.

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A reportagem entrou em contato com a assessoria do hospital, mas, até esta publicação, a unidade de saúde não se manifestou.

O menino chegou à unidade médica no dia 26 de fevereiro e, logo depois da aplicação da anestesia, teve quatro paradas cardíacas. Depois disso, ficou um mês em coma. Ele morreu no dia 23 de março. Conforme a família, ele se cortou, perto do punho, ao brincar com um vidro de perfume.

Na época, a família da criança disse que houve demora no atendimento e acusou o hospital de negligência. Além disso, os pais de Kayllan acreditam desde o início que ele entrou em coma depois de uma dosagem errada de anestesia, como apontou o laudo.

*G1



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