Polícia desarticula quadrilha responsável por explosões em bancos da Bahia

Homem apontado como maior assaltante de banco da Bahia, preso no dia 22 de maio, por policiais do Draco, em Osasco, na Grande São Paulo, era o líder da quadrilha.- Foto: Tony Silva / PC

Em ação comandada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil, foi desarticulada uma quadrilha responsável por assaltos e explosões em agências bancárias na Bahia. Ao todo, oito suspeitos foram identificados. Sete foram encontrados após um cerco armado pelas equipes da Polícia, no município de Maracás. Cinco acabaram mortos em confronto.

De acordo com a Polícia Civil, o homem apontado como maior assaltante de banco da Bahia, preso no dia 22 de maio, por policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em Osasco, na Grande São Paulo, era o líder da quadrilha.
Ainda não sabe-se dizer quantos, do total de 28 assaltos a bancos registrados no estado em 2021, foram realizados por essa quadrilha. Entretanto, de acordo com o diretor do Draco, José Bezerra Júnior, as investigações apontam que pelo menos boa parte das ocorrências, sobretudo no interior da Bahia, foram orquestradas por esta.
A polícia revelou, que durante a prisão, o homem apontado como o comandante do grupo, chegou a se identificar com uma identidade falsa. Ele já tinha sido preso outras três vezes, quando também apresentou documentos falsos.
A Polícia Civil informou que as última ações pensadas e executadas pela quadrilha foram no dia 7 de maio, quando três agências bancárias de Correntina, oeste da Bahia, foram alvos.

Após as investigações, uma série de ações foram feitas para tentar desarticular a quadrilha. Nos últimos dois meses, a polícia apreendeu 20 armas de fogo, 1.275 kg drogas variadas, cinco veículos.

Segundo a polícia, dois suspeitos foram presos e outros cinco morreram durante a operação “Aerárium” no dia 11 de maio, na cidade de Maracás.

Entre os suspeitos que morreram ou foram presos, três estavam com prisão domiciliar decretada e o comandante, que foi preso em São Paulo, foi condenado em Minas Gerais, cumpriu dois anos de prisão, mas fugiu após ser foi beneficiado com uma saída temporária.



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