Na manhã da última quarta-feira(09), os professores da rede municipal de ensino de Mutuípe, protestaram na cobrando o pagamento do abono salarial.
De acordo com informações do Mídia Bahia, a secretária de educação, Sônia Ferreira disse, durante a jornada pedagógica, que os valores estão no fundo de educação, mas que não encontrou amparo legal para fazer o pagamento, segundo ela, um projeto de lei chegou a ser encaminhado pelo executivo à câmara, na expectativa de conceder o abono, mas que mesmo assim, o município optou por consultar o Tribunal.
Vale ressaltar que os educadores são liderados pela APLB Sindicato e cobraram o cumprimento dos rateios das sobras do FUNDEB 70.
O representante da APLB sindicato, professor Givanildo Ribeiro Braz, disse que o plano de carreira de Mutuípe, aprovado em 2010, entrou em vigor antes da lei complementar 173, de 27 de maio de 2020, e portanto existe base que prevê legalmente o pagamento do abono.
O secretário de finanças do município, Carlos Eduardo, declarou que “a luta da categoria é normal, mas a razão não pode ser deixada de lado”, e ainda informou que foi pessoalmente ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), consultar a respeito do rateio, e que sem aval do TCM, as contas do prefeito podem ser rejeitadas.