O município de Teolândia, na Bahia, estava se preparando para realizar a tradicional ‘festa da Banana’, com a participação de Gusttavo Lima e outras atrações.
Contudo, a justiça suspendeu a realização da festa. Dias depois, a prefeita da cidade anunciou que a justiça liberou a festa.
Mas, o que os moradores não esperavam é que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), fosse cancelar a festa por definitivo, após denúncia do Ministério Público (MP) alegando que a cidade está em situação de calamidade pública após as fortes chuvas no final do ano passado.
A cidade de pouco mais de 20 mil habitantes não tem uma secretária de cultura, mas o Blog do Valente conversou com o diretor de cultura, Nilton Santos, que externou sua insatisfação com o cancelamento da festa.
“Ficamos chocados desde o primeiro momento porque era atrações que foram anunciadas há mais de um ano. Todo mundo se preparou para esse evento. O clima é de tristeza geral, como se a cidade estivesse vivendo um luto. Estamos aguardando o posicionamento de quem julgou”, disse ao repórter Leonardo Valente.
A situação tem sido preocupante também para os proprietários de barracas. Ao Blog do Valente, a comerciante Sandra Gomes relatou que fez muito investimento, criando expectativa na festa que ia gerar muita renda para a cidade.
“Investimos muito nas barracas, estrutura, mercadoria, a expectativa era vender muito. Não tenho nem palavras. Não sabemos como vai ficar a situação. Chorei muito”, frisou.
Para o comerciante Geninho, a decisão foi um ‘balde de água fria’ para ele que investiu R$ 31 mil reais.
“O MP teve tanto tempo para decidir, passamos por momentos difíceis e quando chega a oportunidade, suspendeu a festa num dia. Nos preparamos, investi 31 mil reais em bebidas, e agora o que fazer? ”, questiona.
Ele sugere ainda fazer algum evento privado para que os barraqueiros pudessem vender suas mercadorias.
A dona do supermercado, Bete Fonseca também fez investimentos se preparando para a festa.
“O maior investimento que fiz foi nessa festa. Sem expectativa de recuperar o investimento, não sabemos o que fazer”, pontuou.
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