Estudo aponta que 70% das dívidas da população de Amargosa são pagas após o São João, diz prefeito

Foto: Blog do Valente

Não é só alegria que o São João leva para as cidades que realizam as tradicionais festas juninas, a movimentação na economia é também um dos pontos fortes, especialmente no Nordeste do Brasil. A cidade de Amargosa, que fica no interior da Bahia, é um exemplo da importância da festa para aquecer a economia dos municípios.

Em participação no programa Estúdio Livre, da quinta-feira (4), o prefeito do município, Júlio Pinheiro, relatou que um estudo realizado pela prefeitura apontou que cerca de 70% das dívidas bancárias da população chegam a ser pagas após os festejos. 

O programa Estúdio Livre tem como característica principal ser realizado fora do estúdio da emissora, e foi idealizado pelo radialista Léo Valente. Desde sua criação o Estúdio Livre já percorreu diversas cidades da região, discutindo temas importantes para a comunidade.

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Durante a conversa, ao ser questionado pelo radialista Léo Valente sobre os impactos econômicos da festa em Amargosa, Pinheiro exemplificou essa importância dos festejos com dados de um estudo realizado pela gestão.

“Neste estudo que fizemos da economia, do impacto econômico do São João para Amargosa, um dado me chamou bastante atenção, são dados oficiais da secretaria do Tesouro do Banco Central: setenta por cento das contas bancarias devedoras são saldadas após o São João. Dado oficial que os economistas levantaram juntos aos órgãos oficiais, Banco Central, Receita Federal”, explicou durante sua participação no programa Estúdio Livre.

Nesta edição do programa, que foi realizada no espaço Varanda Eventos, além do prefeito de Amargosa, também estavam presentes o prefeito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino, o vereador Dr. Caíque, a secretária de Cultura de Santo Antônio de Jesus, Sílvia Brito, e Chico Fortaleza.

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No início da pandemia da Covid-19 o país ficou dois anos sem realizar as comemorações juninas, e este momento de parada teve um grande impacto na vida da população que depende desta renda temporária.

“A pandemia nos obrigou a entender como é a nossa cidade sem o São João. Primeiro a tristeza de não ter a festa, o segundo prejuízo foi justamente o financeiro, econômico. As cidades deixaram de ter uma injeção financeira na sua economia muito forte e nos pudemos perceber o tamanho do prejuízo que é a não realização da festa”, disse.

Segundo Júlio Pinheiro, o município gasta em média 4 a 4,5 milhões de reais em atrações, decoração, limpeza, segurança e demais gastos. Ainda segundo o gestor, ao menos 40% dos gastos são custeados por patrocínios e pelo governo do Estado, mas a maioria dos valores investidos tem como fonte a prefeitura.

O retorno para a prefeitura vem em aluguéis de casa, vendas do comércio, setor de alimentação, serviços e até mesmo a área de construção civil tem uma melhora no período junino.

Conheça o Estúdio Livre

O Estúdio Livre é um programa que vem conquistando cada vez mais espaço na região, devido à sua proposta de discutir temas relevantes e de interesse para a comunidade, além de ser realizado em diferentes espaços, como praças públicas, universidades e espaços religiosos.

Não perca a oportunidade de acompanhar o Estúdio Livre ao vivo na Rádio Andaiá FM e no Blog do Valente. O programa começa às 18h, e acontece as quintas-feiras.



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