Ilha de Itaparica: ação em Mar Grande retira mais de 200kg de lixo do fundo do mar

Foto: Joshua Frood

Uma ação realizada na manhã de segunda-feira (17), por integrantes da ONG Socioambientalista PRÓ-MAR e voluntários da comunidade, na praia da Ilhota, em Mar Grande, retirou do fundo do mar cerca de 200kg de lixo. Entre os materiais recolhidos estavam garrafas pets, caixas de leite, mochilas, chinelos, tampas plásticas, copos descartáveis e isopor. O material recolhido foi separado, sendo as tampinhas de plástico depositadas no totem de coleta do projeto Tampinhas do Bem e os demais materiais destinados ao aterro sanitário. A ação é parte das atividades do Projeto Mares, iniciativa realizada em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Tendo como principal objetivo a implementação de ações com vistas à ciência cidadã e a educação ambiental voltadas à conservação do ambiente marinho em comunidades da Ilha de Itaparica, o Projeto Mares está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) 14 – que trata de Oceanos, Mares e Recursos Marinhos e 13 – Combate às Mudanças Climáticas e prevê restaurar 1,5km² dos recifes de coral na Área de Proteção Ambiental (APA) das Pinaúnas, em Mar Grande.

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Coordenador geral do Projeto, Zé Pescador, destaca que ações como esta servem para despertar na sociedade a consciência de que somente com o descarte correto dos resíduos é possível evitar que materiais como o plástico, cujo tempo de decomposição na natureza é 450 anos, poluam os oceanos e causem danos a vida marinha. Ele lembra que por conta das correntes marinhas as ilhas, como a de Itaparica, onde está sendo realizado o Projeto Mares, acabam sendo o destino final dos resíduos descartados de forma irregular pelo homem.

“Esse é um trabalho focado na compreensão a respeito da responsabilidade descarte do plástico e outros resíduos sólidos, para que todos compreendam que não podem terceirizar a responsabilidade e esperar que a natureza sozinha faça a parte dela. Esses tipos de materiais que possuem grande durabilidade e são passíveis de reciclagem devem ser encaminhados para o descarte correto, evitando assim que tenham os oceanos como destino final”, afirma Zé Pescador.



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