‘A gente cansa de tanto pedir’, diz presidente da Câmara de Laje sobre gestão municipal

Momento em que o vereador anuncia sua adesão à oposição, em Laje. Foto: Edy Lima / JR

O presidente da Câmara Municipal de Laje, vereador Josevan Lobo, anunciou sua saída do grupo da situação e sua adesão à oposição durante um discurso no Plenário Valdomiro Souza Andrade na manhã desta terça-feira (23).

O motivo, segundo ele, é a frustração por conta das dificuldades enfrentadas pela população:

“Esse povo que vai lá no posto de saúde ser atendido, e que vai lá e não encontra um gás, não encontra um simples soro, uma água. Esse povo que eu estou falando, que está lá e que está só vendo, porque essas pessoas me procuram. As pessoas falam, as pessoas precisam de uma luz no túnel. Então, são essas pessoas que passam as dificuldades, as necessidades, que estão sofrendo. Não é eu, não é ninguém aqui. Então, é isso que a gente está falando. Quando a gente pede para iluminar a iluminação, as iluminações da espécie de vida comunitária, falar as iluminações, de dormir lá, as lâmpadas, as reposições da lá, porque a gente cansa, cansa, cansa de pedir aos secretários, ainda vai fazer licitação, vai fazer licitação e essa licitação nunca chega”, explicou Josevan Lobo.

Expressando seu desconforto com a gestão atual, Josevan destacou as deficiências da administração, incluindo a demora na entrega de obras, que ele considera serem realizadas apenas por motivos eleitorais:

“Nós lutamos junto com a comunidade, durante 7 anos, onde foi prometido àquela comunidade um abastecimento de água. Já se passaram 7 anos e agora arrumaram uma água emprestada para as margens, à beira de uma igreja. Eleição, tentáculo a se dizer, enganar a população. E aí está, escavaram e testaram mais de 11 casas, fora da agência da Cobertura da Água. Está lá, a população à mercê, buscando juntamente ao executivo que se resolva este problema. Problema que já faz sete anos. Foi uma promessa de campanha e pelo que nós estamos vendo não vai além. É uma água que não é que ainda não se sabe a qualidade da água, a evasão da água e se amanhã. A gente não tem nenhum documento dado oficialmente à comunidade. Então a gente observa que é uma obra eleitoreira”.



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