O número de casos de dengue nos dois primeiros meses do ano cresceu 174% em Salvador entre os anos de 2018 e 2020.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), entre janeiro e fevereiro deste ano, 1.012 casos de dengue foram registrados pelo órgão. Em 2018, 369 pessoas procuraram os postos de saúde.
De acordo com a SMS, as regiões que mais tiveram incidência de dengue nesses últimos meses foram: Cabula (169), Subúrbio Ferroviário (159), São Caetano e Valéria (118) e Liberdade (95).
O casal de idosos, dona Luzia, de 93 anos e seu Gilberto, de 88 anos, moram no bairro de Itapuã e se recuperam da dengue. “Uma dor muito profunda mesmo. São duas dores: A sentimental, de não poder cuidar dela [Dona Luzia] nessa hora, e a dor material, essa que também é muito forte”, disse o idoso.
Com relação à chikungunya o crescimento é ainda maior. Nos dois primeiros meses de 2018, apenas 12 pessoas contraíram a doença, enquanto em janeiro e fevereiro deste ano, o número saltou para 467. Um aumento de 3.791%.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que as regiões com maiores incidências da doença em Salvador são: Barra, Rio Vermelho e Pituba (92), Liberdade (63), Cabula e Beiru (61), São Caetano e Valéria (53) e o Centro Histórico (48).
Já o crescimento da zika, se comparado o mesmo período nos anos de 2018 e 2020, foi de 275%. Em 2018, foram registrados 23 casos, e neste ano 91.
Ainda segundo a SMS, as regiões com mais casos de zika são: Subúrbio Ferroviário (24), Liberdade (20), São Caetano e Valéria (14), Cabula e Beiru (9), Barra, Rio Vermelho e Pituba (8).
Fonte: G1