Por medo do assédio fora da prisão, Suzane von Richthofen fez um pedido à Justiça para cursar faculdade na modalidade a distância – no semiaberto, ela foi autorizada pela Justiça em abril a deixar o presido para estudar.
Conforme apurou o G1, nesta sexta (20), a direção da penitenciária enviou um documento à Vara de Execuções Criminais (VEC) para informar que a unidade não dispõe de aparato para atender o pedido. A Justiça ainda vai analisar o parecer.
Condenada pela morte dos pais em 2006, Suzane pretendia estudar administração em uma faculdade em Taubaté. O pedido para estudar dentro da prisão é do último dia 24.
O documento, assinado pela direção da P1 feminina, em Tremembé (SP), informou à Justiça que embora a unidade possua computadores, não há equipamento a ser disponibilizado para a sentenciada fazer estudos.
Além disso, a diretora da P1, Eliana Pereira, informou também que não é possível a presa ter acesso à internet no local, o que inviabilizaria o atendimento
A SAP foi procurada, por volta das 18h30 desta sexta-feira (20) para comentar o assunto e, até a publicação desta reportagem, o G1 aguardava retorno da pasta.
O defensor de Suzane, Rui Freire, foi procurado por meio da assessoria de imprensa da Defensoria para falar sobre o pedido da interna. O órgão respondeu, em nota, não possui informações a respeito do pedido.
Solitária
Suzane deixou nesta quinta-feira (19) a cela solitária que ocupada desde que foi recapturada ao dar endereço falso na saída temporária de Dia das Mães.
A juíza Sueli Zeraik, da VEC, analisa qual penalidade será imposta à presa – Suzane, que está com o semiaberto temporariamente suspenso, pode regredir para o regime fechado.
nto à solicitação. “Os cabeamentos de rede de internet não se estendem às áreas habitacionais da população carcerária e não dispomos de recursos humanos a ser designado para fiscalização de uma única sentenciada”, diz trecho do documento.
(G1)