Menos de quatro meses após entrega, obra do Rio Vermelho já apresenta problemas

Com o custo de R$ 54 milhões aos cofres municipais, a primeira etapa da requalificação do Rio Vermelho, entregue em 27 de janeiro de 2016, prometia mudar a cara do bairro — o que de fato aconteceu, com a instalação de novo piso e reformas das praças e áreas públicas. Mas não era esperado que a transformação duraria tão pouco. Menos de cinco meses após a entrega, quem visita o bairro se depara com problemas no piso da quadra, contenções fora do lugar e até mesmo problemas nas bases estruturais de quiosques.

Pra piorar, no último domingo (15), a chuva do final de semana apontou um outro  grave problema da obra: a piora dos alagamentos no bairro, situação que, segundo críticos da gestão do prefeito ACM Neto (DEM), acontece por conta da opção da Prefeitura de substituir as áreas verdes — que ajudam na drenagem —por trechos cimentados.

“Cidade cenográfica. Somente um cenário para turista pular Carnaval”, criticou o leitor da Metrópole Tom Figueiredo. Após inúmeras reclamações, visitamos a região e a situação encontrada não foi nada agradável…

“Concluindo projeto”
O secretário de Infraestrutura de Salvador, Paulo Fontana, disse que o problema causado pelos alagamentos “já era conhecido pela Prefeitura” e afirmou que a situação não põe em risco as obras já executadas no bairro. “Nós estamos concluindo um projeto [de macrodrenagem]. É mais uma etapa da obra que está a caminho”, disse, em relação à segunda etapa da revitalização do Rio Vermelho.
Os problemas estruturais são de responsabilidade da Superintendência de Obras Públicas de Salvador (Sucop). A pasta afirmou que a obra “tem garantia de três anos” e que a manutenção é feita pela empresa responsável pela reforma.

“Quadra de esportes com piso já detonado”
Na última terça-feira (17) um ouvinte procurou a Metrópole para denunciar a situação da quadra instalada no bairro. “Está com o piso todo detonado”, reclamou o ouvinte, que não quis se identificar.
Em visita, encontramos funcionários realizando reparos apenas na área externa da quadra de grama sintética. “Muita maquiagem, uso de material de quinta categoria. É muita desculpa para obras que não aguentam uma chuva”, reclamou o internauta Tony Coutinho.

(Metro 1)



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