“Eu esperava muito mais da segurança”, diz moradora da Itália que levou soco no rosto durante o Carnaval de Salvador

Foto: reprodução

A brasileira que mora na Itália, Lorrana Almeida, foi furtada e depois agredida por um homem, na madrugada de segunda-feira (12), no circuito Dodô, Barra-Ondina, no bairro da Barra em Salvador. O furto seguido de agressão foi registrado em vídeo.

Em entrevista exclusiva ao Blog do Valente, Lorrana conta detalhes do o ocorrido. A Turista aproveitou otroz dias de festa sem maiores problemas, e pontuou que acreditava estar segura.

Esta não é a primeira festa da turista em Salvador. Ela já havia vindo para o Show da Virada no final do ano passado.

“Foi em torno de duas manhã,  a gente foi deixar a minha irmã no Uber e na volta as meninas pararam, no retorno ao circuito, para comprar bebida e como estava tudo muito tranquilo e o Trio do Shaman já tinha passado eu fui meio pra poder fazer um vídeo. E não percebi nada do que estava acontecendo na minha volta. Absolutamente nada. Para mim aquele momento era super tranquilo.” Contou Lorrana.

Em outros dias de carnaval, a turista já havia feito registros com seu celular, apesar dos avisos sobre os perigos dessa prática em meio a festa.

De acordo com o registro feito por outros foliões, o criminoso espreita a vítima antes de furtar-la e agredi-la.

“Em momento algum eu percebi. Eu até olho pros lados pra ver se está tudo tranquilo. Então eu não percebi o mal em alguém que estar do meu lado. É normal, nó estavamos no Carnaval então tem gente do seu lado. Não achei uma coisa anormal e eu só percebi mesmo quando meu celular foi tomado da minha mão e eu olhei pra ver o que estava acontecendo.” Explicou.

Após a agressão sofrida, Lorrana foi amparada por outros foliões que não a conheciam.

“Fiquei no chão depois do murro, fiquei alguns minutos ainda no chão, porque eu fiquei com medo de receber mais. Não sei quem me levantou, mas me levantaram já com gelo eu coloquei no olho e em seguida eu fui eu fui procurar as meninas.”

A Turista abordou policiais que estavam patrulhando a festa, para ser orientada sobre o que fazer. Mas contou que não foi acompanhada até um posto para fazer a denúncia.

“Eu vi policiais passando, eram muitos em fila indiana. Eu parei eles e perguntei o que eu podia fazer. Contei o que tinha acontecido enquanto eles caminhavam, ninguém parou pra falar comigo nem nada.  Ele simplesmente me responderam que era pra eu ir no na delegacia e registrar o boletim de ocorrência.” Contou a turista

“Só me responderam, você tem que fazer a o boletim de ocorrência e vai na vai na delegacia e continuaram caminhando.” Completou

A turista avistou policiais encaminhando dois suspeitos estão seguiu com esperança de recuperar o seu celular.

“Só segui eles. Quando chegamos lá na frente da delegacia a policial até até fez um deles saírem e me perguntou se era eles mas eu não podia reconhecer” Explicou.

Sobre as investigações do caso, Lorrana conta que segue cumprindo as orientações de sua advogada que está cuidando do caso.

Sobre a segurança do Carnaval de Salvador, a turista pediu segurança para mulheres durante as festas. Conta que esperava se sentir segura neste Carnaval.

“Eu ouvi falar que esse ia ser um carnaval muito seguro. Infelizmente eu não vi essa segurança toda. Ainda mais pra uma mulher, se tivesse sido um homem do meu lado, no meu lugar, ia ter acontecido do mesmo jeito? Se minhas amigas estivessem comigo naquele momento ia acontecer? Ou não? Ia acontecer com elas também? Talvez teria sido pior” Completou.

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