Polícia do Rio conclui que criminosos que atacaram médico baiano em quiosque da Barra da Tijuca foram mortos por facção

Perseu e outros 2 médicos foram mortos em ataque à quiosque – Foto: Reprodução / TV Globo

As investigações relacionadas a um crime que abalou o Brasil estão prestes a ser concluídas nos próximos dias. Na madrugada desta sexta-feira (5), completam-se seis meses desde que quatro ortopedistas foram atacados por traficantes em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, resultando na morte de três dos médicos na ocasião.

Os investigadores da Delegacia de Homicídios descobriram que os quatro traficantes envolvidos no ataque aos ortopedistas foram mortos nos dias seguintes ao crime, sob ordens dos líderes da facção criminosa. Um quinto participante do crime veio a falecer cerca de um mês e meio depois, durante um assalto.

Atualmente, os investigadores estão analisando todo o material obtido através das quebras de sigilo, autorizadas judicialmente, a fim de determinar qual líder do Comando Vermelho ordenou o assassinato dos quatro executores na noite seguinte ao crime.

Os médicos foram alvo da violência devido a uma confusão por parte dos traficantes, que equivocadamente associaram o médico Perseu Ribeiro Almeida ao miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, identificado como um dos principais líderes de uma milícia atuante na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ambos, Taillon e Dalmir, foram detidos pela Polícia Federal em outubro de 2023.

De acordo com as investigações da DH, houve, de fato, uma confusão. Os traficantes erroneamente acreditaram que o médico Perseu Ribeiro Almeida era Taillon, enquanto Perseu e outros três médicos estavam participando de um congresso realizado em um hotel nas proximidades.



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