Brasil ganha 11 medalhas no penúltimo dia, mas não alcançará meta

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O décimo e penúltimo dia de competições dos Jogos Paralímpicos ficou marcado por uma “chuva” de medalhas para o Brasil. Foram 11 conquistadas, sendo duas de ouro, quatro de prata e cinco de bronze, mas o desempenho foi insuficiente para levar o País ao objetivo de terminar o Rio-2016 entre os cinco melhores colocados.

Afinal, o País não tem mais condições de alcançar a Austrália, que ocupa o quinto lugar no quadro de medalhas, com 21 ouros – o Brasil soma apenas 14 e ocupa a oitava colocação, com um total de 71 pódios, sendo que também faturou 29 pratas e 28 bronzes.

Esses desempenho supera os 47 pódios de Pequim-2008, o melhor resultado do Brasil, mas com bem menos ouros do que em Londres-2012, quando o País faturou 21 e terminou na sétima posição no quadro de medalhas, posição que só será alcançada agora caso o País assegure três ouros neste domingo e a Holanda não fature nenhuma.

Neste domingo, o Brasil vai participar de quatro eventos que dão medalhas, sendo que em apenas três lutará por ouro. Todas são maratonas, com Alex Douglas Silva na classe T46, Edneusa Dorta na T12, além de Maria de Fátima Chaves e Aline Rocha, ambas na classe T54. Além disso, o País lutará pelo bronze no vôlei sentado masculino contra o Egito.

MEDALHAS – No último dia da natação, as emoções vieram com dois dos maiores nomes da história paralímpica brasileira. Daniel Dias fechou os seus nove eventos com nove medalhas – foi ouro no 100m livre S5 e bronze no revezamento 4x100m medley – e Clodoaldo Silva se despediu das piscinas com uma bela homenagem.

Além disso, Joana Maria Silva foi terceira colocada nos 100m livre S5. Assim, a natação brasileira fechou a sua campanha com 17 medalhas no Rio, sendo quatro de ouro de Daniel Dias.

Quem também faturou ouro foi o time de futebol de 5, tetracampeão paralímpico e invicto em toda a história dos Jogos. O atletismo rendeu três pratas, com Felipe Gomes, nos 400m T11, Petrúcio Ferreira, nos 400m T47, e Shirlene Coelho, no lançamento de disco F38. O time masculino de vôlei sentado levou o bronze, mesmo cor das duas medalhas das disputas por equipes do tênis de mesa.

Uma tragédia também marcou o dia, com a morte do iraniano Bahman Golbarnezhad, que sofreu grave acidente na prova do ciclismo de estrada e faleceu pouco depois – na mesma disputa, o brasileiro Lauro Chaman faturou a prata.

OUTRAS PROVAS – O Brasil garantiu a quinta posição no torneio masculino de basquete em cadeiras de rodas com a vitória por 70 a 69, alcançado a sua melhor posição na história dos Jogos. Leandro de Miranda foi o cestinha, com 24 pontos. Os Estados Unidos levaram o ouro com o triunfo por 68 a 52 sobre a Espanha e a Grã-Bretanha completou o pódio. No torneio misto do rúgbi em cadeiras de rodas, o Brasil fechou a participação na oitava colocação após perder para a França por 59 a 54.

Os velejadores Bruno Landgraf, ex-goleiro do São Paulo, e Marinalva de Almeida garantiram o nono lugar no barco de quilha fixa de dupla (SKUD18). Antonio do Carmo, José Gonçalves e Herivelton Ferreira ficaram na 11ª posição na disputa do barco de quilha fixa 3 pessoas (Sonar). Já Nuno Rosa foi o 16º nas disputas dos barcos de quilhas fixas individuais.

 

 

Fonte: Notícias ao Minuto



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