Modelo denuncia Bruno Krupp por estupro e diz ter recebido mais de 40 relatos parecidos

Bruno Krupp
Bruno Krupp está sendo investigado por estelionato e estupro
Imagem: Divulgação/FBX Assessoria

Ao menos 40 mulheres relataram nas redes sociais terem sido vítimas de violência sexual por parte do modelo Bruno Krupp, de 25 anos. O influenciador digital, acusado de atropelar e matar um adolescente, no sábado (30), já é investigado por um caso de estupro registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Deam), em julho deste ano. As informações são do jornal Extra.

O modelo teve a prisão decretada na quarta-feira (3) e deve responder por homicídio com dolo eventual, e conforme a publicação, Bruno Krupp segue internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro.

Ainda conforme publicação do Extra, uma das mulheres que acusam o modelo de estupro compareceu na quarta-feira (3) na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá. A jovem, de 28 anos, que não teve o nome divulgado, afirma ter sido violentada por Bruno em setembro de 2016, em Niterói.

“Passei todos esses anos me sentindo culpada e envergonhada por tudo que aconteceu. Hoje, diante do atropelamento que matou um jovem inocente, me senti na obrigação de expor o crime do qual fui vítima justamente para encorajar outras mulheres a denunciarem, frear esses comportamentos por parte dele e evitar que outras pessoas também passem por situações semelhantes”, afirmou a modelo ao Extra.

De acordo com a mulher, ela conheceu o modelo por meio de amigos em comum e combinaram de se encontrar em uma festa. Bruno chegou ao evento horas depois do combinado e, com sono, a modelo pediu que ele a levasse de volta para casa.
Cerca de três horas depois, o rapaz estaria bêbado e a forçou a manter relações sexuais com ele. “Eu falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou mesmo. Depois de muito relutar eu simplesmente cedi e foi horrível. Me senti um objeto”, contou a mulher.

Ainda conforme a modelo, Bruno chegou a pedir desculpas e ela acabou o perdoando. “Se eu soubesse que já havia denúncia contra ele, eu teria feito (o registro na polícia) com certeza! Me dói pensar isso, mas talvez esse menino (atropelado pelo modelo) estivesse vivo ainda se esse bosta tivesse sido exposto por aqui”, desabou a jovem.

Procurado pelo Extra, o advogado Willian Pena, que representa Bruno Krupp, negou os crimes e afirmou que, se ocorreram relações sexuais entre seu cliente e essas mulheres, elas se deram de maneira consensual.

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