Saulo aspira a homenagear ícones musicais baianos com suas composições: “Opto por criar canções atemporais”

Foto:Reprodução

O debate sobre o que qualifica uma música a ser coroada como o hino do Carnaval gera amplas discussões entre o público, artistas, compositores e especialistas. Alguns argumentam que o sucesso digital, medido por plays e visualizações em plataformas e redes sociais, é o que conta. Por outro lado, há a perspectiva de que o verdadeiro termômetro é a resposta do público durante os dias de festa, quando a mesma canção é entoada apaixonadamente por diferentes blocos e seus seguidores.

Saulo Fernandes, vencedor do troféu Bahia Folia de Música do Carnaval em 2012 com “Circulou”, de Magary Lord, vê a distinção como significativa, mas prioriza o impacto duradouro de uma canção. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele valoriza os ícones da axé music, destacando a importância de homenagear essas figuras que definiram uma era e contribuíram para um legado musical eterno.

Fernandes enfatiza a importância de criar músicas atemporais, evitando competições que desviem dos seus princípios como compositor. Ele se dedica a honrar a rica herança musical da Bahia e a expressar a cultura baiana em suas obras, como evidenciado em faixas como “Raiz de Todo Bem” e “Bahia-Batuque Orixá”.

Além disso, ele comenta sobre a autenticidade e a identidade cultural baiana, ilustrada pela experiência de Davi Brito no BBB, valorizando a genuinidade e o orgulho regional expressos através do sotaque e das gírias locais, enfatizando que tais elementos ressoam profundamente com a noção de baianidade.



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