Segundo especialistas, a seca prolongada nos rios da Amazônia está relacionada à combinação de dois fatores que impedem a formação de nuvens e chuvas: o El niño e a distribuição de calor do oceano Atlântico Norte.
A Defesa Civil prevê uma seca recorde no estado do Amazonas. Dos 62 municípios, 17 estão em emergência e 38 em alerta. Para lidar com problemas como a navegação de embarcações prejudicada pelas áreas rasas dos rios, o governo federal criou uma força-tarefa.
De acordo com os meteorologistas, geralmente, setembro é o mês em que a seca é mais sentida na Bacia Amazônica. No entanto, neste ano, a situação está atípica.
“A seca está fora do normal e deve piorar nos próximos meses. O El Niño tem uma grande contribuição nisso, assim como a distribuição da temperatura das águas do Atlântico Tropical”, disse o meteorologista Giovanni Dolif.
