Reunião entre Prefeito Bruno Reis e Sindicato dos Rodoviários termina sem acordo

Foto: reprodução

Na manhã desta quinta-feira (9), a sede da Prefeitura de Salvador foi palco de uma reunião crucial entre o prefeito Bruno Reis (União Brasil) e representantes do Sindicato dos Rodoviários. Infelizmente, o encontro terminou sem um acordo firmado, mantendo o estado de greve que foi decretado pela categoria no dia anterior (8). A paralisação das atividades está programada para a próxima terça-feira (14).

Os protestos dos rodoviários de Salvador tiveram início em 26 de outubro, e seis pontos compõem a lista de reivindicações da categoria. Entre elas, destaca-se o depósito do FGTS, que estaria em atraso há seis meses; escala de trabalho e prazo de divulgação; fardamento; carga horária da jornada parcial de trabalho; a panha (serviço de transportes dos trabalhadores que abrem as escalas diárias) e a utilização de contratados do programa Jovem Aprendiz como cobrador.

A reunião, que ocorreu a portas fechadas, contou com a presença do presidente em exercício do Sindicato dos Rodoviários, Fabio Primo, e outros representantes da entidade de classe, além do secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller.

Após a audiência, o prefeito Bruno Reis compartilhou suas perspectivas com a imprensa sobre a mediação. Ele expressou confiança de que o impasse será resolvido em uma nova reunião, agendada para a sexta-feira (10), na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5).

“Diante da gravidade que vive o transporte público, a gente precisa evitar que tenha crises e greves, conscientes de que a população não pode ser penalizada. Tenho convicção que se chegará a um acordo”, afirmou o prefeito, destacando como justa a pauta de reivindicações da categoria.

“A prefeitura realiza a mediação. Recepcionei os trabalhadores. Fiz um contato com os empresários e empresas responsáveis. Falei que era justa e pedi que eles se entendessem. Como tem um rito, depende agora de uma conciliação com a Justiça do Trabalho”, acrescentou o gestor.

De acordo com Fabio Primo, a resolução da possibilidade de greve depende apenas de um acordo em relação ao Jovem Aprendiz. “O nosso desejo é que chegue a um denominador comum. A nossa intenção é sair de lá [do TRT] com a situação resolvida. O que o tribunal decidir, a gente vai cumprir”.



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