Baiana é banida da Indonésia após confusão em imigração

A baiana Gabriela Valverde passou por uma experiência desagradável durante uma viagem ao redor da Ásia. A jovem, que compartilha as experiências pelo mundo na página Viajando com Gabi, foi impedida de entrar na Indonésia após um desentendimento sobre a necessidade de pagar o visto para entrar e permanecer no país.

Gabriela ainda recebeu uma proibição de visitar a Indonésia durante cinco anos e diz ter tido um prejuízo de 250 dólares. “Viajo sozinha por mais de 5 anos e é a primeira vez que algo assim acontece”, contou em uma publicação no Facebook.

Gabriela Valverde, durante viagem na Tailândia

(Foto: Reprodução)

De acordo com Gabriela, a confusão começou quando ela chegou ao guichê do aeroporto de Lombok e foi informada que o visto para dois meses na Indonésia custaria, segundo ela, 35 dólares. Ela pagou o dobro disso, porque estava comprando também para um amigo.

Quando chegou à imigração, no entanto, disseram para ela que, antes do fim do primeiro mês, ela deveria pagar mais 35 dólares para prorrogar a estadia. “Fomos para a imigração e lá carimbaram meu passaporte com 30 dias. Fiquei confusa, pois entendi que havia pago 35 dólares pro visto de 2 meses e perguntei. Me explicaram que eu pagaria por esse e antes do meu mês terminar eu deveria ir ao escritório e pedir uma extensão e pagar novamente. Como estou mochilando pela Ásia, não esperava pagar mais do que 35 dólares”, contou.

Ela então decidiu que queria o dinheiro de volta e que ficaria apenas um mês, para aproveitar a isenção de pagamento para brasileiros. Os funcionários então devolveram o dinheiro do amigo, mas não o dela. Segundo eles, seria impossível uma vez que o passaporte já estava carimbado.

A imigração decidiu mandá-la de volta para Kuala Lumpur, na Malásia, onde ela estava antes de desembarcar na Indonésia. Antes de embarcar, ela ainda foi avisada que havia sido banida da Indonésia por cinco anos, por “não ter sido educada com a equipe da imigração”. Gabriela perguntou se essa punição era comum, e ouviu que isso acontece “o tempo todo”.

“Nunca me senti tão triste e injustiçada. Me senti estupida por não aceitar pagar 35 dólares e ter que passar por tudo isso, mas seria errado colaborar com um sistema corrupto e despreparado, completamente aleatório”, desabafou.

*Correio



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