Secretaria da Educação do Estado emite nota de pesar pela morte do professor Jaime Sodré

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) lamenta, com profundo pesar, a morte do professor e historiador Jaime Sodré, nesta quinta-feira (6). Jaime Sodré era professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e deixa uma valiosa contribuição de estudos, pesquisas e vivências relacionados à área de História e Cultura, com ênfase na afro-brasileira e, especialmente, na baiana.

“Este é mais um duro golpe que a Educação, a Cultura e a nossa História sofrem nesta semana. Depois da passagem do nosso querido Jorge Portugal, na última segunda-feira (3), agora esta triste notícia da partida de Jaime Sodré, este mestre que tanto nos ensinou sobre a necessidade, cada vez maior, de olhar para os nossos antepassados e para a nossa ancestralidade e de nos reconhecermos na diáspora africana. Professor Sodré, com toda a sua cultura e conhecimento, sempre foi um homem simples, de fino trato com as pessoas e que carregava em si toda a realeza de quem contribuiu, enormemente, para visibilizar em todos os espaços, inclusive o acadêmico, a cultura do povo negro. Meus sentimentos aos amigos e familiares, neste momento de dor. Professor Sodré, gratidão! O seu legado não será esquecido”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.

Com livros, artigos e trabalhos científicos publicados e reconhecidos nacional e internacionalmente, Jaime Sodré sempre buscou enaltecer as religiões de matriz africana; o poder do feminino; e a influência africana na arte, na cultura e na vida dos brasileiros e, particularmente, dos baianos. Ele foi um ativista no combate à intolerância religiosa, na defesa da igualdade étnico-racial e dos direitos humanos. Dentre suas obras estão os livros: “Da diabolização à divinização: a criação do senso comum”; “Uma historinha africana – Doúm, Alabá” e o senhor Elegbara em: a verdade tem dois lados” e “A influência da religião afro-brasileira na obra escultórica do Mestre Didi”.



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