Após polêmica com a Guarda Civil, prefeitura poderá recolher camas, sofás e barracas de moradores de rua

Decreto em SP foi publicado neste sábado pelo prefeito Fernando Haddad.
Medida ocorre após moradores denunciarem retirada de objetos pessoais.

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A Prefeitura de São Paulo poderá recolher camas, sofás e barracas de moradores de rua que caracterizem estabelecimento permanente em local público e atrapalhem a livre circulação de pedestres e veículos. A informação consta no decreto do prefeito Fernando Haddad (PT), que está publicado na edição deste sábado (18) no Diário Oficial do município.

O decreto ocorre em meio a polêmica discussão sobre supostos excessos cometidos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) ao retirar objetos de moradores de rua. Foram divulgadas reportagem com denúncias de que guardas levavam colchões e até calcinhas.

“Excepcionalmente, poderão ser recolhidos objetos que caracterizem estabelecimento permanente em local público, principalmente quando atrapalharem a livre circulação de pedestres e veículos, tais como camas, sofás e barracas montadas durante o dia, desde que não sejam removidos pelo possuidor ou proprietário”, informa trecho do decreto publicado no Diário Oficial. Barracas desmontáveis não serão apreendidas.

O decreto, que entra em vigor a partir da data de publicação, regulamenta ações da zeladoria urbana sobre o que pode e o que não pode ser recolhido de moradores de rua. A medida visa evitar eles montem habitação em praças públicas.

As ações deverão ocorrer, preferencialmente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Elas poderão contar com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

 

Fonte: G1



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