Na semana passada, o Jornal da Metrópole evidenciou que quem anda pelas ruas de Salvador vê diariamente: a falta de educação de parte dos baianos. Lixeiras arrancadas, praças e iluminação depredadas, e destruição de obras recém-inauguradas foram só alguns problemas encontrados e que já somam um prejuízo de R$ 1,6 milhão à Prefeitura.
E, infelizmente, a situação não ficou no passado. No intervalo de apenas uma semana, novos casos de vandalismo e falta de educação chamaram a atenção em Salvador. O caso mais recente foi o da Praça de São Marcos, que funcionava como estacionamento irregular de veículos e, há menos de um ano, ganhou equipamentos de ginástica, bancos, brinquedos e até um anfiteatro. O problema é que o cuidado se limitou apenas a poucos meses após a inauguração. Hoje, a situação encontrada no local é bem diferente.
Solda de navio antirroubo
Pode parecer brincadeira, mas os parafusos que suportam peso de até 800 kg não foram suficientes para evitar o roubo de balanços de metal da Praça de São Marcos. Por isso, a Secretaria de Manutenção de Salvador (Seman) apelou para a solda de navios para fixar o equipamento.
“Quando se põe parafuso, eles retiram e danificam o equipamento. Para combater essa prática, nós optamos por soldar”, explica o titular da Seman, Marcílio Bastos.
Só que a ação é mais cara que a antiga, o que causa ainda mais custos para os cofres públicos, bancados por nós.
Vandalismo: “Vergonha para o povo baiano”
A falta de educação com o patrimônio público e privado — já que a Arena Fonte Nova também teve prejuízo de R$ 300 mil com cadeiras quebradas somente em 2016 — revoltou internautas e ouvintes da Metrópole.
“Parece que temos aqui uma incivilidade. Isso é uma vergonha para o povo baiano. Eu estou indignado, pois foi o nosso dinheiro que foi arrancado e jogado no lixo”, definiu o internauta Paolo Rizzuto na página do Grupo Metrópole no Facebook.
Fonte: Metro1
