Um novo boletim do Ministério da Saúde mostra que o país já registra neste ano ao menos 159 mortes e mais de 263 mil casos prováveis de infecção por chikungunya, doença apontada por especialistas como a principal preocupação para este verão.
Apesar do aumento recente nas confirmações, o boletim informa que a maioria dos casos ocorreu em fevereiro e março, meses considerados de pico da epidemia. O total, no entanto, ainda pode crescer, já que há outras mortes ainda em investigação nos Estados.
Em geral, a chikungunya tem sido alvo de alerta entre autoridades e especialistas devido ao avanço no número de casos da doença neste ano, o que indica que ela pode se espalhar para mais regiões do país. Identificada no país em 2014, a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ficou inicialmente restrita a poucos municípios, situação que começou a mudar no último ano.
Seus impactos são outro ponto de preocupação. Além das mortes, a chikungunya também preocupa pelas dores articulares que provoca – e que podem se estender por meses.
ZIKAO boletim do Ministério da Saúde confirma também três novas mortes neste ano por outra doença relacionada ao Aedes: a zika.
Com isso, o país passa a ter seis mortes confirmadas em 2016 pela doença: quatro no Rio de Janeiro e duas no Espírito Santo. Segundo a pasta, as mortes ocorreram entre janeiro e maio. Questionado, o ministério não informou mais detalhes sobre os casos.
Ainda segundo o boletim, o Rio é um dos Estados que mais registraram atendimentos por suspeita de zika neste ano, com ao menos 67 mil casos contabilizados como prováveis de zika pelas equipes de saúde -o equivalente a 407 casos a cada 100 mil habitantes.
Em todo o país, nesse mesmo período, foram 211 mil casos prováveis de zika, segundo os dados contabilizados até o dia 12 de dezembro. Não há dados do ano anterior para comparação.
Já a dengue apresentou leve trégua neste ano em relação a 2015, de acordo com o Ministério da Saúde. Naquele ano, foram 1,7 milhão de casos prováveis da doença, número considerado recorde. Já em 2016, balanço da pasta contabiliza 1,5 milhão de casos. Com informações da Folhapress.