“Nossa política de discurso de ódio proíbe conteúdo que negue, banalize ou minimize eventos históricos violentos, incluindo o esfaqueamento de Jair Bolsonaro.”
Nesta quarta-feira (10), a plataforma de compartilhamento de vídeos, YouTube, removeu vídeos que questionam a veracidade do atentado a faca que Jair Bolsonaro sofreu na cidade de Juiz de Fora, em 2018. A remoção deu-se devido a uma atualização feita nesta quarta-feira (10/8) na política de combate aos discursos de ódio do YouTube.
“Nossa política de discurso de ódio proíbe conteúdo que negue, banalize ou minimize eventos históricos violentos, incluindo o esfaqueamento de Jair Bolsonaro. O discurso de ódio não é permitido no YouTube, e removeremos material sobre o esfaqueamento de Jair Bolsonaro que viole esta política se não fornecer contexto educacional, documental, científico ou artístico no vídeo ou áudio”, disse o YouTube.
A plataforma removeu outros vídeos como a live que Bolsonaro fez em 18 de julho com embaixadores, no Palácio da Alvorada, com suposições sobre o sistema eleitoral brasileiro e invenções de que houve fraudes na eleição de 2014.
Nenhuma dessas remoções representará uma punição ao canal que a publicou, ou seja, o canal não será penalizado, já que o YouTube entende que o usuário não errou ao publicar com as regras até então vigentes. Será dada uma tolerância de 30 dias que não derrubará o canal de quem, nesse período, publicar novos conteúdos com mentiras sobre as eleições ou questionando a facada de Bolsonaro. O conteúdo, porém, será imediatamente removido, assim que identificado pela plataforma.