Arthur Maia prepara novas solicitações na CPMI para o governo convocar comandante da Força Nacional

 

Na abertura dos trabalhos da CPMI do 8 de janeiro, o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), anunciou nesta terça-feira, 26, que não houve acordo entre as bancadas de governo e de contradição para a votação da convocação do coronel Sandro Augusto Queiroz, comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional no dia dos ataques de 8 de janeiro. Segundo Maia, sem a votação dessa convocação, ele não apresentará mais nenhum outro requerimento para ser votado, em respeito aos direitos da minoria na CPMI.

“Não é um mero capricho do presidente. Trata-se da prática da democracia, do respeito às minorias. Minha decisão, implacável até, é de dar equilíbrio às decisões aqui da comissão”, contestou o deputado, observando ainda que a própria Constituição foi criada a partir de um consenso e da articulação de todas as forças políticas.

O presidente da CPMI argumentou que a Constituição não permite a supremacia de um conceito sobre o outro e impõe à classe política buscar o acordo. Arthur Maia explicou que apurou junto aos líderes do governo o acordo para a votação do requerimento sobre a Força Nacional, mas que diante da negativa das lideranças, está disposto a não votar mais nenhum requerimento até a exibição do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).



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