A estabilidade da aposentadoria após uma vida de trabalho ainda é uma questão de grande preocupação para muitos brasileiros. Uma parcela cada vez maior deles depositam suas esperanças no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em dois anos, a parcela que espera esse benefício para uma aposentadoria tranquila aumentou de 31% para 42%, segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Edson Franco, presidente da Fenaprevi, acredita que pensar no futuro e consequentemente na aposentadoria fazem parte do comportamento do brasileiro, independentemente de sua geração. Entretanto, ele ressalta que essa preocupação tem se concentrado apenas em ideias e pensamentos, com poucas ações efetivas.
Um indicativo disso é que 68% dos habitantes do nordeste que esperam com a aposentadoria pelo INSS não têm noção do valor que receberão depois de deixarem de trabalhar. Entre os que já fazem esse orçamento, a média é de R$ 1,6 mil. Abaixo do índice nacional, que alcança valores como R$ 2 mil. Contudo, o presidente da Fenaprevi ressalta que há uma boa notícia nesses números: a proporção de pessoas que planejam as suas finanças para o futuro vem aumentando significamente, alcançando oito em cada dez brasileiros.
“O conceito de planejamento financeiro vai além do período de aposentadoria. Ele é necessário para todas as fases da vida, afinal cada uma tem os seus desafios. Mas a fase da aposentadoria é particularmente importante, pois é o período da vida em que os rendimentos tendem a cair e os gastos, especialmente com saúde, aumentam. Entrar nesta fase com reservas e com proteção para vários imprevistos é fundamental para uma velhice tranquila”, alerta o presidente da Fenaprevi.
Com informações do Portal A Tarde.
