Governo realiza acordo com militares sobre acampamento golpista

Foto: Divulgação

 

Há um ano, o Brasil enfrentava um dos maiores ataques à democracia, quando uma grande quantidade de pessoas invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes em Brasília. Na noite de 8 de janeiro de 2023, o governo brasileiro teve que fechar um acordo com os generais do Exército para desmobilizar o acampamento onde estavam concentrados os golpistas.

Na noite dos ataques, depois da invasão e depredação das sedes dos três poderes, Ricardo Cappelli, número dois do Ministério da Justiça e recém-nomeado interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, tinha ordens para entrar no acampamento dos golpistas, que ficava em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, e realizar as prisões em flagrante.

Não foi uma tarefa simples. O interventor teve problemas com o general Gustavo Henrique Dutra, que não queria que a polícia entrasse no acampamento por causa do “alto grau de risco”. Dutra afirma acreditar que, caso Cappelli entrasse naquela noite no acampamento, poderia “terminar a noite com sangue”.

A PM estava sob comando de Cappelli havia apenas algumas horas, porque ele se tornou o interventor.

O impasse levou ambas as tropas, da polícia do Exército e da Polícia Militar, a ficarem frente a frente próximo ao quartel.

“Eu chego na altura em que o Cappelli havia me dito que a PM estava. Quando me viro, vejo a polícia do Exército em formação, duas ou três linhas, mas não de frente para o acampamento, de frente para a PM. E eu vi também uns blindados do Exército se locomovendo, saindo de vias e se agrupando ali com soldados aparatados como se fossem para um combate”, diz o ministro Flávio Dino.

 

 

Com informações do site G1.

 

 



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