Mais de 1.300 estudantes da rede pública de ensino em três cidades baianas estão participando da sétima edição do projeto “Era Uma Vez…Brasil”. O projeto é voltado para alunos e professores de História do oitavo ano e, em novembro, os participantes terão a oportunidade de fazer um intercâmbio de dez dias em Portugal.
Na Bahia, a iniciativa atraiu 1.341 alunos e envolveu 88 professores de História de 73 escolas nas cidades de Salvador, Mata de São João (região metropolitana) e Jacobina (norte). Além dessas cidades baianas, o projeto está acontecendo simultaneamente em outras oito cidades de São Paulo, Pernambuco e Ceará, alcançando um total de mais de 4,4 mil estudantes inscritos em todo o país.
Em um momento em que o Brasil celebra o bicentenário de sua independência e a Bahia comemora a mesma marca no 2 de Julho, o tema do projeto é “Mais do que o Ipiranga: as independências de outros Brasis”. Agora, o projeto está avançando para a segunda etapa, chamada de Campus de arte-educação.
Durante os sete encontros consecutivos da etapa “Fatos Históricos”, os professores passaram por formações e vivências com foco nas narrativas negligenciadas da independência brasileira. Sua missão foi propor diferentes atividades em sala de aula com base no recorte temático do projeto para os mais de quatro mil alunos inscritos.
Atualmente, os professores estão conduzindo atividades de leitura, pesquisa e produção em sala de aula para cada um dos 4,4 mil estudantes inscritos no Era Uma Vez…Brasil em todo o país. Os estudantes são incentivados a criar histórias em quadrinhos (HQs) e vídeos com até um minuto de duração, abordando a temática do projeto idealizado pela Origem Produções.
As cem melhores HQs produzidas serão incluídas no livro “Era uma vez…Brasil – 7ª edição”, que será distribuído em escolas e bibliotecas no Brasil e em Portugal. Os autores dessas HQs e vídeos bem avaliados avançarão para a próxima etapa do projeto, conhecida como “Campus de arte-educação”.
Durante as férias de meio de ano, os estudantes participarão de um acampamento de sete dias, onde terão vivências indígenas e afro-brasileiras, além de participar de oficinas de interpretação, roteiro, som e fotografia.
Como resultado desses encontros, os estudantes produzirão curtas-metragens abordando tudo o que aprenderam ao longo do processo. Essa etapa é decisiva para a seleção dos estudantes que terão a oportunidade de participar do intercâmbio para Portugal, que ocorrerá em novembro.
