SAJ: Secretária Edileide Castro responde sobre cobranças do Ministério Público sobre melhorias no transporte escolar

Foto: reprodução

Em entrevista à Rádio Andaiá  FM, parceira do Blog do Valente, a Secretária de Educação do município, Edileide Castro, falou sobre as adequações no transporte escolar e sobre as cobranças que vêm sendo feitas pelo Ministério Público.

Ela informou que desde o ano passado estão dialogando com o Ministério Público e entende que “é um papel deles está a par da situação” e afirmou também “não foram todos os deficientes que ficaram sem transportes”, mas que não foi possível fazer a licitação.

Edileide informou que para resolver as questões do transporte é preciso efetuar uma licitação, que no ano passado ainda não tinha.

“Pra vocês entenderem como funciona uma licitação. Nós precisamos fazer um processo chamado georreferenciamento. Enquanto um georreferenciamento normal de transporte para aluno sem deficiência você faz pelos caminhos, por exemplo, o transporte para na rua, já no de pessoas com deficiência, o transporte tem que parar na frente da casa do deficiente. Então esse georreferenciamento precisa ser feito de pessoa por pessoa”, afirmou.

A secretária disse também que o processo de licitação foi feito depois do mês de maio e o processo de georreferenciamento levou aproximadamente três meses para ser concluído.

“Só depois do mês de maio nós começamos a fazer esse processo de licitação e esse georreferenciamento nós levamos três meses para poder concluir a ida desse profissional que vai de casa em casa, de cada um desses deficientes, para poder dar o georreferenciamento daquele local para depois fazer a rota. Então nós chegamos no final do ano, infelizmente não tínhamos concluído a licitação, e durante esse ano passado nós tivemos atendendo a pessoa com deficiência, não foi 100% e isso eu falei em alguns momentos, mas também não foi 0. A gente chegou a atender cerca de 60%, 70% do público”, afirmou.

Edileide afirmou que “não atender alguém é um prejuízo” e que reconhecem esse fato. Ela informou também que desde o ano passado estão buscando resolver essas questões, com o processo de licitação em andamento.

Segundo a secretária, uma nova licitação foi iniciada com a nova “lei de licitação”, que  foi implantada em janeiro deste ano.

“Nós tivemos a aprovação da lei orçamentária na segunda semana do mês de janeiro e logo em seguida, nós entramos com o processo para dar continuidade, para fazer o processo de licitação para conseguir atender 100% desse público”, disse.

“Uma coisa que é interessante também é o seguinte, é igual a cuidador. Eu tenho hoje tantas crianças que estão sendo acompanhadas pelo transporte, quando é daqui a duas semanas eu já tenho u público maior, e daqui há um mês eu já tenho outra, porque é uma demanda crescente”, completou.

Ela ainda afirmou que alguns alunos com deficiência podem utilizar do transporte regular.

“Uma pessoa que tenha deficiência de surdez, algumas deficiências que dá pra ir no transporte amarelinho, dá pra ir, ele não necessita totalmente de um carro que vá até a porta dele. “Ah mas é um direito dele”, a gente vai atender tudo que é direito, a gente entende que é obrigação do município fazer, não nos ausentamos a isso”, pontuou.

Edileide disse que houve uma situação com o Ministério Público, onde eles alegam que não receberam respostas sobre as cobranças por melhorias, mas ela afirma que existe prova de que encaminhou essas respostas.

“Houve uma situação com o promotor do Ministério Público, que no início desse mês eles nos deram uma comunicação e nós devolvemos, respondemos, temos provas pelo sistema que nós fizemos essa resposta a eles, e eles alegam que não receberam. A gente tem prints, provas dessa resposta e eles alegam que nós não respondemos”, disse.

“Nós entregamos as respostas no dia 2 de fevereiro. Nós dissemos que dia que estava começando as aulas, como estava o processo em relação as pessoas com deficiência, nós falamos em relação ao transporte. Nós demos essa resposta, e a partir de amanhã nós já estamos começando mesmo sem licitação, estaremos atendendo essas pessoas com deficiência”, finalizou.

Ela concluiu informando que estão fazendo o melhor para conseguir atender toda a demanda da população, enquanto aguardam a finalização da licitação.



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