Planejando ampliar as ações de combate à corrupção, drogas e crimes fazendários, a Polícia Federal deve passar por uma reestruturação no próximo ano.
O ministro da Justiça André Mendonça está à frente das tratativas com o Ministério da Economia, para viabilizar as mudanças.
Ele vai abrir mão de funções do ministério para a criação dos cargos. As conversas começaram no meio do ano. Ainda não há prazo nem manifestação definitiva dos técnicos da Economia, mas Mendonça determinou que o desenho do novo prédio da polícia, com inauguração prevista para fevereiro, considere os novos cargos.
Já há expectativa para a criação de um novo cargo, de um adjunto, que será o braço direito do diretor-geral da PF. Atualmente, esses três temas estão dentro de uma mesma diretoria, da Dicor (Combate ao Crime Organizado), que deve deixar de existir para dar lugar às novas.
A pasta é chefiada pelo delegado Igor Romário, um dos nomes mais ligados ao período mais importante da Lava Jato. Nos bastidores, é dado como certo que Romário deve sair da cúpula da PF com a reestruturação.
Segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo, as justificativas principais para a reestruturação são a valorização e o fortalecimento das áreas de polícia judiciária.
*Bahia.ba