‘Nem um pouco constrangido’, Eduardo Cunha fala sobre votação: ‘Não estou feliz’

Após a votação do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não está feliz com a situação, por conta do momento do país. “Quando é preciso que você faça a abertura do processo de impeachment da presidente é muito triste que seja algo a ser comemorado. Quando autorizamos a abertura nós falamos isso, que não era com nenhuma alegria que abriríamos esse processo”, disse o presidente. De acordo com Cunha, o Brasil passa por sérias dificuldades e perdeu bastante com o “feirão que foi feito para tentar comprar votos de qualquer maneira”. O parlamentar afirmou que irá tentar levar pessoalmente para o processo para o presidente do senado, Renan Calheiros, porque é necessário que o país não pare durante a análise, que deve ser feita da forma mais rápida possível. Ele ainda disse que as acusações que ouviu durante a votação, por parte de parlamentares favoráveis ao governo, não o atingiram. “Estou cumprindo o meu papel. Há uma manifestação política, mas meu papel como presidente não tem personalidade. Não fiquei nem um pouco constrangido, não tem nenhum constrangimento”, afirmou. Durante a sessão, mais de uma vez ele teve que ouvir gritos de “ladrão”, “corrupto” e até mesmo “gângster”.

*BN



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