Executivos da Odebrecht devem fazer acordos de delação premiada nos EUA

Executivos da Odebrecht e Braskem, braço petroquímico do grupo, terão que fazer acordos de delação nos Estados Unidos. Eles confessaram uma série de crimes cometidos no país e temem ser presos caso deixem o Brasil por conta das irregularidades narradas. De acordo com a Folha de S. Paulo, para se livrar do risco de inclusão no alerta vermelho da Interpol, precisarão selar colaborações. As empresas fizeram um acordo de leniência com os EUA, mas ele não protege os executivos como pessoas físicas. Com isso o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, já avisou a um grupo de oito executivos da Odebrecht e Braskem que eles serão ouvidos no Brasil por procuradores americanos, provavelmente no próximo mês, para iniciar a negociação com as autoridades de lá para fechar acordos de delação. A lista de executivos, entretanto, ainda não foi definida, mas vai incluir aqueles cujas atividades tiveram impacto direto nos EUA. Procuradores do Departamento de Justiça estão estudando os depoimentos para ver quem será chamado. Há possibilidade de Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, ser convocado, caso se chegue à conclusão de que partiu dele a ordem para os crimes praticados nos EUA.


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