O presidente nacional do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá, afirmou que “não há espaço para traições” dentro partido. Ele fez referência àqueles que, segundo ele, fazem “ações deliberadas para atacar o governo e o presidente da República” dentro da legenda.
“Nós não podemos ser um partido em que cada um fala a sua linguagem. Em que Estados falam uma linguagem contrária ao que o partido faz nacionalmente”, disse Jucá, durante um evento da Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política do PMDB, em comemoração aos 10 anos do ensino do Programa EAD.
“Discordar é importante, debater é importante. Mas não queremos ter pessoas implodindo o partido e fazendo ações deliberadas para atacar o presidente da República. Quem age desse jeito deveria procurar outro partido”, ressaltou Jucá. A afirmação de Jucá acontece à véspera da convenção nacional da legenda, que está marcada para esta terça-feira. Na oportunidade, a sigla deve mudar de nome para MDB, como era originalmente chamado à época de sua fundação, em 1967.
Recentemente, o partido expulsou a senadora Kátia Abreu (TO), que permaneceu leal à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) até o impeachment que levou Michel Temer ao poder e que manteve postura de oposição ao governo do peemedebista. Outras lideranças, como os senadores Roberto Requião (PR) e Renan Calheiros (AL), também fazem críticas abertas ao governo Temer.
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