Líder do DEM na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino (DEM-AM) acusou parte da oposição de usar o “populismo” contra a reforma da Previdência. “Alguns da oposição fazendo populismo, oportunismo, dizem que se cobrassem as dívidas [dos grande empresários com a Previdência], não seria necessário fazer reformas. Claro que é necessário fazer reformas”, defendeu, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
O parlamentar apontou queda na arrecadação, contribuição e atividade econômica do país como motivadores para a mudança nas regras de concessão das aposentadorias. “Em qualquer país, temas como esse não são bem vindos na opinião pública. Acontece que, nessa reforma, ela não vai atingir a população mais pobre. Essa emenda foi mal vendida para a população brasileira e, quando o governo se deu conta de que não estava sabendo se comunicar, reduziu muito a oposição a ela e as pessoas hoje estão tomando consciência. Essa reforma não é para pessoas que ganham um salário mínimo”, indicou.
Intervenção no Rio – O democrata acredita ainda que a intervenção do governo federal na segurança pública do Rio de Janeiro pode atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência. “Havendo a edição desse decreto, isso indo para o Congresso, estaria suspensa a tramitação da reforma da Previdência. Se isso não houver fundamento, é possível buscar votos necessários. Nesse momento, todos os deputados têm que prestar contas ao país. Nossa responsabilidade é muito grande. Por isso, é importante votar a matéria”, disse.
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