Otto afirma não fazer parte do Centrão e avisa que não tem acordo: “O PSD da Bahia é oposição a Bolsonaro”

O senador Otto Alencar (PSD) ficou visivelmente incomodado quando questionado sobre a negociações em Brasília que envolve o apoio do bloco do Centrão no Congresso ao presidente Jair Bolsonaro. O seu partido, o PSD, é tido como um dos membros desse conjunto, mas o ex-governador baiano negou esse caminho, nesta segunda-feira (4).

“Eu já disse: O PSD da Bahia não faz parte do Centrão. O PSD da Bahia é oposição ao presidente Jair Bolsonaro. (…) Não é unanimidade no partido sobre isso de apoio, seria muito difícil”, disse.

O presidente tem se reunido com partidos para tentar montar uma coalizão no Congresso e assim revidar as derrotas que tem sofrido, se precaver de uma eventual articulação de impeachment e movimentar peças do xadrez do legislativo para as sucessões das presidências do Senado e da Câmara que acontecem no próximo ano.

Na live transmitida de sua casa em Salvador, o senador, do grupo de risco e tem adotado as medidas do isolamento social como prevenção ao coronavírus, também acusou o governo Bolsonaro de perseguir a Bahia. Afirmou que tentou lutar, mas foi vencido pela maioria bolsonarista no Senado para aumentar os recursos do auxílio emergencial que serão enviados pelo governo federal aos Estados e Municípios diante do cenário da crise da saúde e da economia.

Apesar da Bahia sair em desvantagem na comparação das demais unidades da federação, principalmente por Rui Costa (PT) e os senadores fazerem oposição, como mesmo disse Otto, o cacique do PSD reiterou que só saiu do papel o auxílio, votado no fim de semana, graças ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. “Se dependesse de Bolsonaro não sairia um centavo”.

*Bnews



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