A denúncia do Ministério Público (MP) tendo como réu o prefeito Humberto Leite e o empresário Paulo Roberto Ribeiro teve uma repercussão estadual. Em contato com a Rádio Andaiá FM, o empresário disse que soube por meio dos meios de comunicação, mas resolveu esclarecer os equívocos do Ministério Público, conforme ele se refere. “Deve ter algum equívoco do MP, mas a gente tá aqui para respeitar as autoridades, está baseada em alguma coisa e nós vamos judicialmente tecer o contrário as denúncias dele. Temos 21 anos de empresa, sou empresário artístico há 30 anos, essa é a segunda vez que minha empresa TWR é citada no MP, uma como testemunha e agora dessa forma”, disse. Segundo ele, não há motivos para acusação de superfaturamento, já que ele tem o contrato comprovando os gastos que foram necessários para o evento. “Nesse São João de 2013 fizemos contratação de 62 bandas, o promotor alega que três tiveram superfaturamento, exemplo de Gustavo Lima que foi R$ 330 mil e a gente cobrou da prefeitura R$ 380 mil como afirma o Ministério Público. Quero dizer que R$ 330 mil foi o cachê do artista, tinha nota fiscal, nesse show tivemos prejuízo de R$ 7.750,00 porque compramos o show por R$ 350 mil, no contrato tenho como provar”, explicou. Ele disse ainda que eles reivindicaram com o artista para emitir nota fiscal, porém não teve sucesso. Então, a empresa TWR emitiu a nota. “Se somar R$ 330 mil, mais impostos que pagamos que foi R$ 57.750,00 passa a R$ 387.750,00. Então perdemos ai R$ 7.750,00. Não entendo porque o superfaturamento. Ninguém pode tirar uma nota pra órgão público e não pagar impostos. Adelmário de Coelho foi R$ 100 mil cachê, R$ 21 mil de impostas, R$ 4 mil de alimentação, R$ 3 mil camarim e o lucro da empresa de R$ 9.500,00. R$ 75.000,00 que recebi da prefeitura para fazer a administração total do evento, toda a equipe que trabalhou. Fiz prestação de contas de nota por nota. A minha empresa foi selecionada para trabalhar por ser a mais barata”, pontuou.
Jéssica Oliveira/Blog do Valente
