Em entrevista ao repórter Léo Valente, o deputado Rogério Andrade falou sobre o cachê de alguns cantores que, durante a semana, saiu na mídia os valores altos de algumas atrações contratadas pelas prefeituras do interior, inclusive de Santo Antônio de Jesus. Para ele, os cantores merecem esses valores pelo trabalho que fazem, mas que não seja do poder público. “Eles merecem sim, não do poder público municipal, sem deixar de calçar ruas da cidade como vimos esses dias aí, mas de outras formas, buscar parceria maior com o estado, com iniciativa privada, organizar com antecedência, o que não pode é superfaturamento, quando o Ministério Público vai investigar e descobre o superfaturamento de R$ 228 mil reais em três atrações apenas, de R$ 600 mil reais em banheiros químicos, superfaturamento de R$ 450 mil, não é Rogério que tá falando é o ex- secretário de cultura do município que acabou de ir a imprensa dizer, ninguém contestou, isso é que não pode, não tem dinheiro que dê, 600 mil reais de quentinha, essas coisas que vemos no município e nos deixa perplexo”, explicou. Segundo ele, para Santo Antônio de Jesus ter o maior e melhor São João da Bahia falta organização na administração tanto para render o dinheiro como para satisfação do público. “Quando se administra com repeito com o que é do povo, quando se tem preocupação com aqueles que de fato precisam do poder público para igualar essa balança desigual que existe em nosso país, estado e município, o dinheiro sobra, rende. Conheço municípios vizinhos a Santo Antônio de Jesus que desde fevereiro as atrações estavam contratadas e desde março as atrações estão pagas. Então, com planejamento, com respeito ao que é do povo, buscando iniciativa privada dá para a gente atender as necessidades do povo que também precisa de festa; o que também não pode é investir tudo no São João e deixar as outras linguagens de cultura serem assistidas”, frisou.
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