Preso durante a greve da Polícia Militar do Estado da Bahia em 2012, por ter sido considerado um dos lideres do movimento paredista, o vereador Sargento Vinícius foi considerado inocente no processo que respondia na Justiça Militar, pelo crime de deserção. No ano de 2012 os Praças Policiais Militares da Bahia iniciaram uma greve por melhorias salariais, bem como melhores condições de trabalho. Tendo a frente dos manifestantes o Deputado Estadual Soldado Prisco, a manifestação paredista foi considerada uma das mais demoradas de todos os tempos no Estado. Em Santo Antônio de Jesus, os Policiais Militares permaneciam no 14º Batalhão acompanhando as movimentações da capital. A frente da Associação de Policiais, Bombeiros e de seus Familiares (Aspra) em Santo Antônio de Jesus, o Sargento Vinícius auxiliava os policiais no 14º Batalhão, ao tempo em que orientava os mesmos quanto as suas ações. Ao término da greve o Sargento Vinícius e o Sargento Ataíde, foram considerados lideres do movimento e presos no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, por aproximadamente 60 dias.
Neste período, foi instaurado pelo então comandante do 14º Batalhão, um processo de deserção, quando o policial militar é considerado sem paradeiro defino, ausente, contra o Sargento Vinícius. Foram quatro anos de apuração e na manhã desta quarta feira (13/07), o Juiz da Auditoria Militar considerou o Sargento Vinícius inocente das acusações ora impetradas contra o mesmo. Ganhos para os policiais militares provenientes da referida greve: Pagamento das gaps 4 e 5 (Gratificação por Atividade Policial) Reajuste do CET (gratificação por Condição Especial de Trabalho) Reajuste do Auxilio Alimentação Agilidade no processo de Promoções dos Praças Policiais Militares Emancipação do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.
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