Vigilantes de escolas de Santo Antônio de Jesus são demitidos; município não está incluso em novo contrato

imagesAconteceu nesta terça-feira (12), uma reunião entre os vigilantes escolares de Santo Antônio de Jesus, a representação do sindicato dos vigilantes e da empresa MAP. Essa reunião se deu depois que cerca de 40 vigilantes foram demitidos de seus postos, o que pegou o Núcleo Regional de Educação (NRE) de surpresa. Kleber Costa, representante da empresa na cidade esteve em entrevista com a Rádio Andaiá FM, e disse que os colaboradores que atuavam nas escolas santoantonienses foram retirados dos postos de serviços e a justificativa da empresa foi que Santo Antônio de Jesus não estava inclusa no novo contrato feito com o Governo do Estado.

Kleber explica que as cidades vizinhas também não estão inclusas no contrato devido ao número de habitantes por cidade (precisamente acima de 100 mil), “Foi surpresa pra todos! Todos estão surpresos ainda com essas demissões, pra mim não foi diferente, pois eu também sou vigilante” contou em relação aos funcionários demitidos. Gilmário Araújo Secretário Geral do Sindicato dos Vigilantes também cedeu entrevista à esta mesma emissora, e comentou até ontem (segunda-feira) os vigilantes de Santo Antônio estavam trabalhando, mas à tarde foi dada a notícia das demissões, mas nada concreto, apenas nesta terça-feira se obteve a certeza. Ele acrescentou que há possibilidades de retorno dos servidores, está agendada para esta quarta-feira (13), às 09 horas uma reunião na Secretaria de Educação com o Secretário de Educação do Estado e o Secretário de Administração do Estado para tratar sobre a situação e possa dar informações oficiais mais precisas.

O número de vigilantes demitidos na Bahia é muito grande, e isso não é positivo para a segurança nas escolas. Sem os vigilantes, a comunidade escolar tende a ser prejudicada, desde a segurança nos dias letivos até os finais de semana em atividades de lazer, pois as escolas deixarão de abrir nesses dias devido á falta desse profissional. Mesmo com pedidos de algumas escolas, Gilmário aconselha aos vigilantes não exercer o trabalho até a segunda ordem, pois não lhes será garantido salário ou seguro de vida, já que foram demitidos.

A professora Jucilane Barreto, diretora da APLB em Santo Antônio de Jesus, esteve em contato com a emissora comentando que a função do vigilante não é apenas cuidar da estrutura física das escolas, mas preservar a segurança do corpo docente e discente, “Ele está ali para proteger vidas!” disse. Ela frisou que independente do número de habitantes na cidade não justifica a falta desse profissionais nas escolas, pois a sociedade precisa de segurança.

Blog do Valente



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