Está sendo velado na manhã desta segunda-feira, no Velório Paroquial ao lado do Hospital Luís Argolo, o corpo do empresário Daniel Nogueira, falecido na manhã do Domingo. O sepultamento será realizado as 10:00h em Dom Macedo Costa, cidade de origem do empresário. Compareceu no velório, o membro e fundador da ONG de medula óssea da Bahia, Enault Freitas, que acompanhou a luta de Daniel durante os dois anos da doença.
Em entrevista a Rádio Andaiá FM, ele contou do seu relacionamento com o empresário e de como foi importante sua união ao projeto, “Tive o privilégio de conhecê-lo no início da doença. A gente foi chamado para vim até aqui conversar e dá um apoio a ele há dois anos atrás. Daniel se incorporou a nossa ONG, ao nosso trabalho porque não só ele precisava, mas também outras pessoas de toda parte do mundo”, contou.
A busca de uma medula compatível é difícil e tem possibilidades mínimas, 1 a 100 mil. Daniel “tinha encontrado 50% de compatibilidade em seu filho. Havia essa perspectiva de fazer com seu filho, mas a doença é muito traiçoeira”, disse Enault. Daniel possuía a Síndrome Mielodisplasia, deficiência na medula óssea que afeta a produção de células. Essa síndrome pode evoluir para a Leucemia, e foi justamente o que aconteceu no início do ano. O empresário deixou a esposa e um casal de filhos.
Antes de falecer, Daniel estava muito confiante da recuperação e ainda da continuidade do trabalho com a ONG. Segundo Enault, todas as pessoas devem fazer seu cadastro de medula óssea, “eu costumo dizer que amanhã não sabemos o que vai acontecer e nem com quem. Aqui em Santo Antônio de Jesus vocês têm uma oportunidade fantástica, vocês têm o Hemoba, o órgão estatal que faz esse cadastro”, conta.
O cadastro feito no Hemoba serve para ajudar as pessoas que estão na fila de transplante e que buscam uma medula compatível, tanto no Brasil, quanto no resto do mundo.
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