Onze unidades de saúde estão com atividades de vacinação interrompidas devido à precariedade na estrutura, diz promotora Dr. Aline Coutrin. Em contato com a Rádio Andaiá FM, a promotora comentou sobre o Projeto Milênio que teve início em 2016 com visitas aos postos de saúde. “O projeto tem a primeira fase que é de visitas, diagnóstico, reuniões com a Secretaria de Saúde, a gente fez todo esse processo com a gestão passada. Já este ano fizemos novamente as visitas para fazer um diagnóstico atualizado. A situação das unidades piorou, claro que isso não é dessa gestão. Infelizmente houve uma precarização no serviço, creio que seja devido a essa mudança de gestão. Ausência de profissionais médicos, enfermeiros, a questão da vacinação que eram feitas nos postos e agora por causa das dificuldades de ar condicionamento das vacinas, pois muitos postos não tem geladeira propicia para isso, vai haver uma centralização das vacinas em onze dos dezoito pontos da cidade”, explicou. De acordo com ela, essa medida visa a preservação sanitária, já que muitas unidades não tem a mínima condição de instalar equipamentos. “É um retrocesso, sei que a gestão está fazendo isso como forma de prevenção, mas a comunidade vai ter que deslocar para outro bairro. A gente faz uma ordem de necessidade por causa da precariedade encontrada. Ano passado fizemos essa ordem passamos para gestão antiga e atual para encontrar casas que tivessem o mínimo de condições, não só estrutura física, mas também questão elétrica para instalar equipamentos. O secretário vai ter muito trabalho para colocar as unidades em funcionamento”, disse.
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